No
início desta tarde, os participantes da SBPC (baianos ou
não) dançaram ao som dos ritmos africanos. A Companhia
de Dança Afro Alto do Iguape, do município de Cachoeira,
com a percussão forte e coreografias relacionadas às
marisqueiras, chamou atenção das pessoas que se aglomeraram
no pátio da Biblioteca Central e na frente do Instituto de
Biologia.
Nos figurinos
e nas coreografias, o grupo procura expressar a realidade da população
do Alto do Iguape, que vive essencialmente da pesca. Para ilustrar
o dia-a-dia dos pescadores, uma parte dos bailarinos utiliza gererês,
redes e balaios de pesca. O restante, trajado com roupas nas cores
branca, verde, vermelha e amarela, apresenta coreografias afro.
Os dançarinos, com grandes sorrisos no rosto, contagiaram
os curiosos, que dançavam e registravam a apresentação
com fotos e câmeras de vídeo.
Terminada
esta primeira parte da apresentação, que fez o pequeno
percurso da Biblioteca Central até parar diante do Instituto
de Biologia, a Companhia abriu uma roda de samba e convidou os espectadores.
Foi a deixa para as pessoas caírem na dança junto
com os bailarinos, embalados pelo samba-de-roda, ritmo típico
da região do Recôncavo Baiano.
A
Companhia Afro do Alto do Iguape existe há cinco anos e é
coordenada por Ananias Viana. Além de apresentações
itinerantes, os dançarinos e percussionistas fazem espetáculos
de palco, com duração de uma hora.
|