DESTAQUES!!!

Ouça:

Sons do cortejo do Dragão de quarta (Micro trio e Percussão) e Sons do Espetáculo Releituras, apresentado na Reitoria (Carlos Petrovich recita
Antônio Conselheiro
e Didá)

Leia:

Entrevista com o Coordenador da SBPC Cultural, Paulo Costa Lima, sobre a abertura do evento

Veja:

Os campi da UFBA estão prontos para a programação Cultural da SBPC. Veja aqui como está a Biblioteca Central, onde funcionará o Espaço Mestre Didi. Confira os eventos programados para o Espaço Lindenbergue Cardoso, que fica na Reitoria.

Cortejos do Dragão, veja o roteiro aqui

Programação
SBPC Cultural:


Folder com a
programação de eventos.

O Cinema Paradiso na SBPC

O Projeto Cinema Paradiso visitará a SBPC mostrando ao grande publico as últimas produções em cinema e video na Bahia.



Clique no projetor
para saber mais

Fotos!

A entrevista do Grupo Cultural Bagunçaço ganhou fotos. Confira!

Índios na
visão dos Índios:

Confira fotos tiradas do livro.

Conexões:

Confira o Catálogo dos livros editados pela EDUFBA

Luz em Cena:

Uma mostra do arquivo fotográfico da Escola de Teatro da UFBA

Memória Cultural



Foto do Grupo de
Compositores da Bahia
 


Cartaz de
Rogério Duarte para
Deus e o Diabo
na Terra do Sol
,
de Glauber Rocha

Postais:

Por que identidade cultural?

Confira também a auto-
entrevista do
Prof. Dr. Paulo Costa Lima -- Coordenador da SBPC Cultural, Pró-Reitor de Extensão da UFBA,
compositor e teórico
--
que explica porque conectar a programação cultural da SBPC a uma discussão sobre Iden-
tidade cultural.

Quem Somos?

Quem somos: ficha técnica com a equipe responsável pelo SBPC Cultural.

Sobre as entrevistas*:

A programação cultural da SBPC vai envolver uma ampla discussão - cujo foco é identidade cultural, respondendo, de formas diversas, à pergunta "Bahia, bahia, que lugar é este?" e suas conexões com o tema "Nação e Diversidade" - e uma programação artística gerada por esse processo.

Neste sítio virtual, você pode acompanhar essas duas vertentes da SBPC Cultural.

 

 

 

Semana do Evento - Último dia - 18 de Julho:
veja o tour fotográfico de ontem a noite

Graduados também
marcam presença na SBPC

confira a entrevista com a veterinária Fernanda Breta.

ler

Circo anuncia fim de festa

Foi muito bom enquanto durou. Difícil encontrar alguém que goste de despedidas, por isso o clima de alegria se misturou ao de nostalgia hoje (18/07), no último dia de programações do SBPC Cultural. Agora, é desarmar a lona, arrumar as tralhas, desafogar o tráfego. O Circo Araçá Azul vai morar, por fim, nas lembranças de cada um. O picadeiro abrigou um pouco da cultura baiana, se fez cenário de paixões geograficamente imperfeitas, e terminou ao som do Olodum.

íntegra

Corais foram a última atração matinal do Palco Maracangalha

Os corais deram o tom do Palco Maracangalha, na última manhã da reunião da SBPC. Apresentaram-se o Octeto Vocal Sai do Canto e o Coral Performático Pracatum, ambos sob a direção do maestro Sérgio Souto, ganhador de quatro troféus Caymmi como compositor e arranjador. Ao todo foram oito músicas, entre elas “Rainha Encantada” (folclore pernambucano), “À primeira vista” (Chico César) , “Samba de minha terra” (Dorival Caymmi) e “Brasil” (Cazuza), esta última cantada em conjunto.

íntegra

Palco Maracangalha

Se apresentou hoje no Palco Maracangalha a banda Erê Jitolú, formada por jovens do Movimento Hip-Hop de Salvador. A banda, cujo nome quer dizer "meninos do povo de barro" em Iorubá, cantou músicas que tratam da realidade de Salvador e temas relacionados à situação dos negros da cidade. Enquanto o grupo se apresentava, um grafiteiro utilizava latas de tinta spray para fazer uma faixa como nome da SBPC.

íntegra

Educação e cidadania através da arte de fazer brinquedos

O resultado do trabalho desenvolvido nas "Atividades Educativas para Crianças e Jovens do Meio Urbano" está exposto ao público hoje à tarde (18/07), na frente da Biblioteca Central. A exposição traz os brinquedos feitos por jovens e crianças da comunidade do Calabar, que fazem parte de uma das "Atividades Curriculares em Comunidade" (ACC)da UFBA.

íntegra

Lilith abre o última tarde do Maracangalha

A Banda Lilith trouxe o som pesado e lotou o espaço do Palco Maracangalha, na última tarde da SBPC em Salvador. A banda é formada por cinco jovens, em que quatro são mulheres bem resolvidas com o talento à flor da pele, o único homem é o baterista. Segundo a teologia hebraica, Lilith foi a primeira mulher de Adão. Expulsa da narrativa das Escrituras Sagradas por não querer se submeter a homem nenhum, seu destino foi se entregar ao demônio e comer suas crias. Dá pra notar já pelo nome que a banda não tá para brincadeira. O público se esbaldou e conseguiu da produção do palco uma esticadinha no tempo de apresentação da Lilith.

íntegra

Araçá Azul mostra o que a Bahia tem

O que é que a Bahia tem? A Bahia tem rock, tem pop, tem street dance, tem dança do ventre, tem música clássica instrumental, tem o riso, a fé do sagrado, cânticos e corais, versos, rimas, abraços. A Bahia não tem apenas o Carnaval, o axé ou o acarajé, a Bahia é muito mais. Uma parte desse estado que poucos conhecem, da sua rica cultura diversificada, dos seus valores poéticos vivos e contemporâneos podem ser vistos, ouvidos e tocados no Circo Araçá Azul, invenção baiana, que nesta quarta-feira (18/07) se despede, numa viagem rumo às profundezas do nosso inconsciente. O circo já imortalizado pelas memórias da infância.

íntegra

"Conselho, protesto ou poesia?", Performance no espaço Mestre Didi, Projeto Papacit, Música Popular, livro "Pensamentos de Criança", Canto do Conto e mais

leia em notas

Virado no Mói de Coentro"


Surgido em meados de 2000 o grupo "Virado no mói de Coentro" nasceu com a
proposta de resgatar a cultura musical do nordeste.

intégra

Quinto dia - 17 de Julho:

Rebeca Matta vai à luta, não ao céu

Tintura no cabelo, sombras exageradas no rosto, piercing na altura das sombrancelhas, pentiado estilo rasta. É, quando menos esperavam, a menina boazinha virou dona do próprio destino, foi à luta, e já tem dois discos no mercado: duas mil cópias do independente “Tantas caras” e o mais recente, “Garotas boas vão para o céu, garotas más vão para qualquer lugar “, gravado pela Lua Discos. Com o som mais pesado do segundo CD, ela foi a atração principal desta terça-feira da “Noite do Movimento”, do Circo Araçá Azul.

confira

Muito movimento no Circo

A chuva atrapalhou, mas não foi suficiente para conter os ânimos do público presente, hoje (17/07), na melhor noite do Circo Araçá Azul até agora. Na “Noite do Movimento”, ninguém ficou parado, e a platéia assistiu de pé as apresentações, que variaram do rock ao erudito, do street dance à dança do ventre. Quando Rebeca Mata subiu ao picadeiro para fechar com chave de ouro a folia, encontrou uma platéia pronta para o êxtase total.

íntegra

A permanência na cultura baiana

O que é a tradição senão a permanência de conhecimento, valores e cultura, passados de geração em geração? Com esse mote, foi realizado ontem à noite, na Reitoria da Ufba, dentro das Noites Culturais do SBPC Cultural, o espetáculo Permanência - “Eu Nasci Assim...”. A terceira parte do painel, que já havia apresentado a Ruptura e a Releitura como forças dentro da cultura baiana, colocou lado a lado o erudito e o popular, o regional e o universal, focando a cultura baiana que não se esmorece com o passar do tempo. Permanece rica e diversa.

íntegra

Projeto Lixofonia

O Lixofonia apresentou-se também no Palco Maracangalha, hoje (17/07) pela manhã. O grupo faz uma performance plástico musical com som instrumental, utilizando sucata, percussão, sopro, guitarra e música eletrônica.

íntegra

Palco Maracangalha

Música lenta e teatro engajado fizeram o Palco Maracangalha de hoje. As atrações da tarde deram um novo perfil ao espaço cultural que nos dias anteriores foi essencialmente de batuques e balancês. O grupo de teatro Companhia das Águas, e os musicais Grupo Romançal e Letícia Gabian garantiram a permanência do bom nível das apresentações, no penúltimo dia da SBPC em Salvador.

íntegra

Hoje, o Dragão é sertanejo

Com o estouro dos fogos de artifício, o Dragão saiu da toca para abrir a festa sertaneja no cortejo da SBPC. Atrás da fera, o grupo folclórico Zambiapunga e a quadrilha Forró Sanfonado ditavam o ritmo e os paços da multidão. O idealizador deu nota dez. "Hoje conseguimos a maior coerência musical, rítmica e visual" avaliou contente Luiz Marfuz. Quem estava dentro, se sacudiu, e os de fora correram pra reviver o clima de São João.

íntegra

Trançado do Porto do Sauípe, “ A figura ”, Grupo Guerreiro de São Jorge, Dança, Literatura Popular, Música Alegre e mais !

leia em notas

Quarto dia - 16 de Julho:
veja o Tour Fotográfico de ontem veja as fotos tiradas no Circo Araçá Azul

A força criativa das releituras

Reescritura, revisão, releitura. Estes foram os temas e tons da segunda edição das Noites Culturais, que levou para o salão nobre da Reitoria da UFBA, ontem à noite, manifestações artísticas tão díspares quanto as meninas da Didá Escola de Música e um concerto de clarineta e piano. Fazendo um contraponto com a ruptura da noite de abertura e com a permanência, que será apresentado amanhã, era a noite de apresentar a releitura como força de criação artística. Mais uma parte do painel da cultura baiana apresentado nas Noites Culturais do SBPC.

íntegra

PETs Fazem passeata contra extinção

No final da tarde de Segunda-feira, estudantes dos Programas Especiais de Treinamento (PET) de várias universidades do país fizeram uma passeata contra sua extinção.

íntegra

Cabeças do Dragão

Apesar de parecer que só tem uma, na verdade o Dragão tem duas cabeças: a que todos vêem durante os cortejos e a invisível, que coordena os passos da fera.

íntegra

Algazarra de Opiniões

O presidente do Olodum, João Jorge, o diretor do Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO) da UFBA, Ubiratan Castro, a diretora e autora teatral Ana Franco e a representante da tribo indígena Kiriri, Iracema Iamaiara, discutiram baianidade no Algazarra de Opiniões, promovido pela SBPC hoje (15/7) à tarde.

- leia íntegra da matéria
-
ouça trechos das
falas de Zulu e Ubiratan Castro

A poética da cultura baiana

A terceira noite do SBPC Cultural foi encerrada com versos. O Circo Araçá Azul abriu a lona para os poetas e românticos na “Noite da Poesia”. Sorte dos enamorados, que já são muitos distribuídos pelas arquibancadas, com os corações apertados à medida que os dias passam. Mas a alegria toma conta dentro e fora do picadeiro, e a noite circense começou com uma saudação às caravanas vindas de todos os cantos do país.

íntegra

Grupo de Improvisação da Escola de Dança da UFBA, Ilustres na arquibancada, Palco Maracangalha, Movimento artístico jovem, Grupo Ación de Gaitas Los Celtas (música), Iabás e Bangulê, Grupo Barravento, ACC chamando atenção, Vivendo eu Conto, Ataques Poéticos e mais...

leia em notas

Terceiro dia - 15 de Julho:

Ecos dos Candomblés

A cultura negra esteve presente em alto nível na noite deste domingo (15/07), na Reitoria da Universidade Federal da Bahia, dando seguimento às Noites Culturais do SBPC Cultural. O 1º Concerto de Música Sacra Negra da UFBA trazia para o local a música religiosa negra, entoada pelos integrantes da Orquestra do Ilê Axé Iyá Nassô Oká e do grupo Oba Dudu. Não é sempre que a música negra é recebida com a importância devida.

leia íntegra da matéria
Ouça uma mostra do Conserto
de Música Sacra Negra.
Capoeira de Angola

Por volta das nove e meia da manhã, apresentou-se no Palco Maracangalha (Pavilhão de Aulas - Ondina) uma roda de Capoeira de Angola, com o mestre Valmir Damasceno, representante da FICA (Fundação Internacional de Capoeira de Angola) na Bahia. A FICA surgiu em 1994, nos Estados Unidos, por iniciativa do mestre Cobra Mansa, o Cobrinha. Na década de 80, Cobrinha, que é carioca, veio para a Bahia junto com o mestre Moraes, com o qual fundou o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho. Depois de 15 anos, Valmir e Cobrinha deixaram o grupo e surgiu a FICA.

íntegra

Palco Maracangalha

A tarde de hoje foi da dança contemporânea, dança-teatro e do violão erudito no Palco Maracangalha da SBPC. As atrações conseguiram mobilizar o público que transitava pelo local e consagrou o Palco como passagem obrigatória para os participantes da Reunião.

íntegra

Ritmos Afro e Samba-de-Roda
abrem a tarde

No início desta tarde, os participantes da SBPC (baianos ou não) dançaram ao som dos ritmos africanos. A Companhia de Dança Afro Alto do Iguape, do município de Cachoeira, com a percussão forte e coreografias relacionadas às marisqueiras, chamou atenção das pessoas que se aglomeraram no pátio da Biblioteca Central e na frente do Instituto de Biologia.

íntegra

Cultura Indígena é aplaudida

O Grupo 4 Elementos trouxe um tom questionador à “Noite do Folclore”. A performance “Coração de Jenipapo por favor” é um resgate da porção indígena da cultura brasileira e, ao mesmo tempo, um instrumento de denúncia da atual situação sócio-econômica dos índios, especialmente na Bahia.

leia

Apresentações no Circo Araçá Azul, ontem a noite

Grupo His, Côrte de Oxalá, As Urbanas, Sucata Mania

veja fotos

Grupo Regional Tempo, Projeto Gutemberg, Projeto paraguaçu - exposição e performance

confira em notas

Segundo dia - 14 de Julho:

Trabalho em Comunidade leva painéis
e performances à SBPC

Apesar do clima de “arrumação” que ainda é predominante neste primeiro dia de atividades da SBPC, os grupos das ACCs (Atividades Curriculares em Comunidade) chamam a atenção de professores e estudantes. Localizados no espaço “Mestre Didi”, pátio da Biblioteca Central, eles expõem os painéis com resultados obtidos até o momento nas atividades e interagem com o público para divulgar seus trabalhos.

íntegra

Liqüidificador
multimídia bate a Bahia

Smetak, Caetano Veloso, Pero Vaz de Caminha, As Meninas, irreverência, iconoclastia e uma pitada indigesta de escatologia. Esta forma aplicada sobre os suportes do vídeo, música, teatro e dança deu a tônica de “É Proibido Proibir” (ruptura), apresentada ontem (Sábado, 14/07), no Espaço Lindembergue Cardoso, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA. Num mesmo evento (peça?) estavam reunidos, entre outros, a Cia. de Teatro Os Bobos da Corte, o Grupo Tran-Chan de dança, o cineasta Edgard Navarro, a atriz Iami Rebouças e os músicos Pedro Robatto e Heinz Schwebel.

íntegra

A festa do picadeiro (e que festa!)

O circo vai pegar fogo. O aviso foi dado ainda do lado de fora do Circo Araçá Azul, pelos atores da Oficina Literária da Escola de Letras da Ufba. O Dragão acabara de chegar com seu cortejo, acompanhado de perto pelo Microtrio, e a multidão que o seguia se juntou às pessoas que já aguardavam curiosas o que se escondia por debaixo daquela lona azul erguida ao lado do Banco do Brasil, no Campus de Ondina.

íntegra

MST no Campus

O MST também marcou presença na SBPC, ao se apresentar com o grupo que realiza a “Ação Interdisciplinar em áreas de Reforma Agrária”. Por volta de uma e meia da tarde, integrantes do Movimento, juntamente com os alunos da atividade, percorreram o PAF e depois se reuniram diante da Biblioteca Central, onde fizeram uma performance.

íntegra

Segundo Dia

A segunda intervenção da arte no segundo dia de SBPC trouxe duas diferentes manifestações culturais baianas para reforçar o almoço: as cantigas de roda do Trans e o Arraiá do Bicho Boi. Ambas as apresentações aconteceram no Palco Maracangalha, localizado no PAF II, no Campus de Ondina.

íntegra

Filarmônica UFBERÊ

Apesar da chuva fina que insistia em cair, a apresentação da Filarmônica UFBERÊ, sob a regência do Prof. José Alípio Martins, conseguiu atrair a atenção de quem estava nas proximidades do Palco Maracangalha, no Pavilhão de Aulas da Federação, por volta das 10h da manhã deste sábado. A Filarmônica existe há 3 anos e é fruto da reunião da Escola de Música da UFBA com a Sociedade Primeiro de Maio, de Novos Alagados, subúrbio de Salvador.

confira

Performance Grupo de Improvisação da Escola de Dança

"o projeto faz parte do programa "UFBA em Campo", que tem como objetivo relacionar os conhecimentos adquiridos pelos graduandos com as atividades desenvolvidas em comunidade" Fafá Dalto.

veja fotos

Exposição das tribos Kiriri e Tumbalá

No piso 01 da Biblioteca Central da UFBA acontece, diariamente, durante toda a SBPC, a exposição de peças do artesanato indígena da tribo Kiriri e Tumbalá.

íntegra

Grupo Promenade - música/sopro

No mesmo local, simultaneamente à performance do Grupo de Improvisação, aconteceu a apresentação do Grupo Promenade, um conjunto musical que tem seu nome inspirado numa música de Moscovisky e no significado da palavra "promenade" em francês, que designa passe. íntegra

Folia da Fera

O primeiro cortejo do Dragão da SBPC, transformou em foliões os participantes, artistas e organizadores do evento. Da saída do Palco de Maracangalha, no PAF I, rumo ao Circo Araça Azul, uma multidão de alegria e animação seguiu o personagem-símbolo.

íntegra

Bonecos de papel, Caravana de Recife Participa da SBPC, Grupo OFA, Movimento Sem Terra, Hora do Chá

veja em notas

Primeiro dia - 13 de Julho:

Abertura do evento

Salvador deu, na noite de abertura da SBPC, sua versão do tema da 53a. Reunião da entidade. A capital baiana traduziu “nação e diversidade” no Teatro Yemanjá (Centro de Convenções) totalmente tomado, com variadas expressões da cultura baiana e até mesmo protestos políticos.

íntegra

Quebrando a casca

Depois de meses de preparação e ensaios, o Dragão finalmente saiu do ovo. O nascimento aconteceu na noite de Sexta, dia 13, marcando o início da SBPC Cultural. O público assistiu - e participou - com empolgação o ato cênico dirigido pelo idealizador da fera, Luiz Marfuz. Nada mais apropriado para abrir a noite - que também contou com a presença do Afoxé Filhos de Gandhi - que a revelação do símbolo da Arte num evento que celebra a diversidade cultural.

íntegra

Tradição, cultura e ciência ao som de atabaques:


Já na abertura das atividades do SBPC Cultural, ontem à noite, no Centro de Convenções, o toque dos atabaques pontou o início da sessão. Quatro integrantes da Casa Branca/ Ilê Funfun realizaram uma saudação aos Orixás, apresentando, através de instrumentos de percussão, as músicas que ecoam nos terreiros de candomblé. Foi um cartão de visita, mostrando um pouco o que vai ser o SBPC Cultural na Bahia, uma união de tradição, ciência, cultural e progresso.

íntegra

Filhos de Gandhi quebram a monotonia

Após quase duas horas de discursos, falatórios, homenagens, agradecimentos e protestos, nada melhor que um pouco de música para quebrar a monotonia. Foi o que fez o Afoxé Filhos de Gandhi, hoje, durante a abertura da 53º reunião anual da SBPC. O público, já sonolento, recebeu de pé e na palma das mãos os cerca de 30 integrantes do grupo (apenas uma pequena parte dos três mil associados que desfilam anualmente no Carnaval de Salvador) presentes no Centro de Convenções da Bahia.

íntegra

Políticos marcam presença:

Confira entrevista com prefeito de Recife (PE), João Paulo Lima e Silva (PT), e os veradores soteropolitanos Emiliano José (PT) e Javier Alfaya (PC do B).


Arquivo do material produzido nas
semanas anteriores ao Evento:

Um Dragão na SBPC

Um dragão invadirá a "cidadela da ciência". Sua carranca afugentará os maus espíritos. O silêncio será ferido por suas múltiplas vozes.

Grupo Paraoano, trinta e oito carnavais

Terça-feira de Carnaval, meia-noite. Um grupo, formado na sua maioria por senhores, saí pelas ruas do Pelourinho. Pintados como palhaços, eles vão cantando e tocando as músicas que fizeram sucesso nos carnavais de outrora. Mesmo satisfeitos com a festa e o resultado do seus trabalho, há quase quarenta anos eles promete, desde o nome, que Paraoano Sai Milhó.

confira

Venha ver como é que faz pra desobedecer

Janis Joplin, John Lennon e Jimmy Hendrix. "Eu tinha, claro, ouvido muito Woodstock desde os 5 anos de idade, mas eu cantava, em casa, mais jazz, bossa nova... Não tinha muito aquela coisa de cantar Janis Joplin, aquela coisa rasgada. Era muito difícil para mim. Sempre ouvia muito Sarah Voughan, Ella Fitzgerald, coisas assim,

íntegra

Lampirônicos:


"A Bahia é um pouco dissociada do Nordeste, como se houvesse um Nordeste daqui pra cima e o estado tivesse uma outra formação musical"

íntegra

Auto Entrevista

No que se refere à cidade de Salvador, assim como toda outra cidade, ela apresenta um quadro variado de situações arqueológicas, resultado das seqüências das ocupações, que conformam um acúmulo lógico e conseqüente de "tempos" e "espaços" circunscritos. Por sua vez, esses tempos e espaços foram e são vivenciados de forma diferenciada por grupos geracionais e culturais distintos

Carlos Etchevarne
Prof. de Arqueologia do Departamento
de Antropologia FFCH/ UFB

Galeria:

Exibição da fotógrafa Nalva Serpa e mais obras de Chico Liberato e Michael Eric Walker. Confira.

 

Fotos:

Confira as fotos do grupo Nova Tradição

 

SoononmooN

"Em breve na Lua". Em 1996, o então estudante de publicidade nortcele - sempre em minúsculas - viu a frase pichada no muro do terceiro andar de uma casa em Pituaçu, a caminho da aula. Brincando com a idéia na cabeça, a traduziu para o inglês "Soon on Moon" e ficou fascinado com o som e a simetria das palavras. Decidiu ali que, quando fizesse alguma coisa de música eletrônica, usaria o nome.

continuar

Nova Tradição

Engana-se quem pensa que o carnaval de Salvador é somente abadá e trio elétrico. Ainda que esse seja o lado mais conhecido da festa, sobra espaço para quem prefere relembrar os tempos das marchinhas e do confete que faziam a alegria do folião há décadas atrás. O bloco de travestidos Pierrot Tradição é um dos que ainda apostam nessa nostalgia. Mantendo a tradição da fantasia e da máscara, elementos típicos da festa de antigamente, seus integrantes desfilam todos os anos levando cor e alegria para a avenida.

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Prévia da Programação:

Continuação da Auto-Entrevista (agora em prosa)

Creio que foi Poincaré quem comentou a impressionante característica desse universo que vivemos, onde por mais que nos desloquemos sempre estaremos no centro. Estamos kantianamente condenados a encontrar os objetos em nossa experiência a partir de nossas próprias coordenadas. Não assusta, portanto, ouvir em Bach o espírito germânico, seja na Chaconne para violino solo (que algumas vezes aparece no mundo virtual do cinema como apetrecho de Sherlock Holmes ou de Einstein, que de fato a tocava), seja nas Suítes para violoncelo solo (executadas instigantemente por Rostropovitch, e amadas, especialmente a n.5, por Ingmar Bergman em Gritos e Sussurros e por Walter Smetak).

Texto do Prof. Paulo Costa Lima

Matéria

O dicionário prevê uma conotação pejorativa para a palavra "suburbano": aquele que tem ou revela mau gosto. Na contramão do estereótipo, no entanto, associações comunitárias e grupos formados principalmente por jovens de baixa renda combatem o preconceito produzindo arte. É este o caso da AMPLA (Associação de Moradores de Plataforma), que busca valorizar a parte menos privilegiada da cidade promovendo atividades culturais junto a comunidades do subúrbio ferroviário de Salvador.

Confira na integra a materia realizada com o grupo e uma das diretoras da associção AMPLA.

Conexões

Novas adições. Uma lista de páginas na Internet que discutem o tema da identidade cultural e mais artigos.

Galeria:

Mais dois artistas: a escultora e artista plástica, Nanci Novais, e o pintor Fernando Freitas Pinto.

"Eu não acredito em identidade cultural, acho que é uma grande farsa criada pelos acadêmicos pra terem poder. A gente tem que ter cuidado, não incorrer no erro de querer explicar tudo, isso é ridículo.(...) Pra mim intelectual é Carmem Miranda e Dorival Caymmi que capturam a fantasia, a imaginação e dão forma a elas."

Paulo Dourado
Professor da Escola de Teatro da UFBA
Diretor teatral

"A Academia pode dar uma contribuição tentando argumentar que não estamos perante algo que seja "o real" ou "o mais objetivo possível"; ou seja, caindo no discurso, que é o discurso fácil, do reforço da tradição, do reforço de que há uma identidade baiana. Mas que identidade baiana?

Jocélio Teles
Professor de Antro-
pologia da UFBA
Coordenador do Pro-
grama A Cor da Bahia

"A diversidade cultural está visível em nossa língua: em seus ritmos, estruturas sintáticas, vocabulário etc. Na Bahia, especificamente, a língua aparece mesclada com o léxico africano, principalmente o iorubá, que não se estendeu ao resto do Brasil, de um modo geral."

 

Evelina Hoisel
Diretora do Instituto de Letras da UFBA

Semana 07

"Embora tendo sempre convivido com a diversidade, no Brasil se insistiu sempre apenas na unidade da cultura brasileira. O ideário do projeto nacional tendeu sempre a sonegar as contradições, os contrastes, o diverso. A ênfase no humanismo brasileiro, tão questionável hoje, seu bom-mocismo, que se associa à unidade real da língua e à presença generalizada do Catolicismo dá apoio ao propósito de afirmar uma identidade cultural nacional unitária."

Prof. Maria Brandão
Socióloga Professora da UFBA

Confira novas conexões:

Pequeno inventário das manifestações artísticas das comunidades de Salvador - Subúrbio Ferroviário

A Bahia que gerou o Cineasta Glauber Rocha, tese de dutorado de Lindinalva Rubim.

Confira a nova galeria:

Exposições de Marcia Magno, Juarez Paraíso e poema de Capinam.

 

Semana 6

"Nos jornais só se fala do lado negativo, não se fala dos grupos que se organizam para lutar, das cooperativas, uma série de iniciativas. Não tem espaço na mídia para mostrar que o subúrbio tem coisas boas. "

Sílvio Ribeiro
Associação dos Amigos
do Parque São Bartolomeu

"A questão é como analisar essa produção cultural, em que medida ela está possibilitando novas formas de pensar, novas formas de fazer, está possibilitando a recuperação de coisas íntimas da vida de uma população e potencializando essa vida. Fazer com que sejamos contemporâneos do nosso próprio tempo - isso é um dado fundamental da produção cultural."

Prof. Ana Fernandes
Diretora da Faculdade de
Arquitetura da UFBA

"... o corpo é expressão de todo esse ambiente complexo que é nosso organismo mamífero e pensante, numa relação constante com o tecido cultural, que na Bahia tem uma riqueza e uma complexidade enorme, pois é antes de tudo, plural... O que acontece com idéias novas quando encontram esse ambiente onde o movimento - dos rituais, das danças etc. - é um dos códigos fundamentais?... As contradições desse tecido em que a gente vive é que mostram a capacidade histórica da Bahia de estar aberta ao novo. Foi assim com o curso de dança da UFBA em 1956, numa época em que no Sul, dança era apenas Balé... Como algo tão novo poderia conviver com esse tradicional tão forte? ...É a lição do capoeirista, que está sempre com o pé atrás. O equilíbrio..., o corpo flexível do baiano mostra também uma forma de pensar flexível, por isso se apropria muito de novas idéias que resultam em novos conteúdos sem perder o pé atrás, sem baixar a guarda, sem cair. E se cair cai bem... "

Dulce Aquino
Professora Doutora da Escola de Dança da UFBA

O fotógrafo Manu Dias ressignificou a nossa pergunta, e a imagem viajou o mundo. Agora retorna a sua origem, e exprime a nossa crença no princípio da liberdade de idéias e ideais, além do orgulho de pertencer a uma comunidade que sabe valorizá-lo.

(clique na imagem para ampliá-la)



Um dos outdoors de divulgação da SBPC CUltural em segundo plano.

 

Fotopublicada pelo jornal
A Tarde
, 17 de maio de 2001,
pág 07 (Local)

Semana 4

"...durante muitos anos, falou-se em uma democracia racial e uma aparente falta de preconceito, como se a convivência entre as raças fosse muito pacífica, e sabemos que isso é um conceito bastante hipócrita."

Myriam Fraga
Poeta, escritora e diretora da
Fundação Casa de Jorge Amado

"Quando a gente fala 'que Bahia é essa?', a riqueza está na mistura: não é só ser preto, ser branco, rico ou pobre. A mistura é que é a solução."

Lia Robatto
Coreógrafa e Coordenadora Pedagógica
da Usina de Dança do Projeto Axé

"identidade é o seu movimento individual, particular (...)Cada pessoa, por si, tem um assunto particular com o mundo e consigo (...) A Bahia é um paraíso infantil (...)tem um otimismo imediatista"

Fafá Daltro e David Iannitelli
Professores da Escola de Dança da UFBA

"A situação da cultura popular é muito parecida com a da mata atlântica: ambas estão sendo devastadas a passos largos."

Fred Dantas
Maestro

Semana 3

"O Brasil se conhece pouco"

Maria Prado
Produtora Cultural

"para se tornar universal, você tem que ser, antes de tudo, regional."

Viga Gordilho
Artista Plástica

"A identidade nacional é alguma coisa construída e distribuída no sentido de produzir uma sensação de pertencimento... Não é que a Bahia esteja fora da nacionalidade. Ela está no centro da nacionalidade."

Prof. Dra. Eneida Cunha
Prof. Titular do Instituto de Letras da UFBA

"A Bahia não é só capoeira e dendê. É tecnologia também, é internet... É como a gente se posiciona diante disso, tanto do tradicional quanto do contemporâneo, do que está a vir. Se estamos atentos ao nosso umbigo, estamos atentos à nossa cultura, inclusive a gente parte para o mundo, aberto ao mundo... "

Márcio Meirelles
Diretor do Teatro Vila Velha

O grande problema é passar de ser "movente" - que era o termo dado aos negros, os escravos - a "gente". (...) Eu, duro, pobre, negro, sem um centavo, quem vai me dar credibilidade?

Joselito Crispim
Fundador do Grupo Cultural Bagunçaço

"A maneira mais fácil de aniquilar uma cultura é colocá-la no isolamento. Preservar a cultura é a pior coisa que existe."

Prof. Dr Albino Rubim
Prof. Titular da Faculdade
de Comunicação da UFBA

"A Bahia é como se fosse a pele, a pele do Brasil, a pele do rosto, dos braços, dos peitos, das pernas, e também dos genitais – a pele que se continua com as mucosas."

Prof. Dr. Milton Moura
Faculdade de Filosofia
e Ciências Humanas da UFBA

"A Bahia foi construida de fora para dentro"

Prof. Dr. Roberto Albergaria
Departamento de Antropologia
da FFCH-UFBA

"Estou falando de uma refundação da modernidade..."

Prof. Dr. Renato da Silveira
Faculdade de Comunicação da UFBA

A miséria é agravada pela ausência de uma política cultural realmente séria

Prof. Dr. Ordep Serra
Chefe do Departamento de
Antropologia da FFCH

"A diferença é o elemento mais fundamental do mundo contemporâneo."

Prof. Dr. Nelson Pretto
Diretor da Faculdade de
Educação da UFBA

Cultura é um conjunto de bens e serviços do interesse do turismo?

Prof. Dr. Manuel Veiga
Prof. Emérito da
Escola de Música da UFBA

Quem dá o tom da produção cultural na Bahia é a lógica de mercado.

Prof. Mestre Paulo Miguez
Doutorando na FACOM-UFBA
Prof. da UNIFACS

O estético dá a ligação comunitária

Prof. Dr. Armindo Bião
Cordenador do PPGAC-Programa
de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFBA

 

Apoio:

Quem Faz Salvador
Enciclopédia de Lideranças Culturais

 

 

*OBS: O conteúdo das declarações é de inteira responsa bilidade
dos entrevistados

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