DESTAQUES!!!
Ouça:
Sons
do cortejo do Dragão de quarta (Micro
trio e Percussão)
e Sons do Espetáculo Releituras, apresentado na Reitoria
(Carlos Petrovich recita
Antônio Conselheiro e Didá)
Leia:
Entrevista
com o Coordenador da SBPC Cultural, Paulo Costa Lima, sobre a abertura
do evento
Veja:
Os
campi da UFBA estão prontos para a programação
Cultural da SBPC. Veja
aqui como está a Biblioteca
Central, onde funcionará o Espaço
Mestre Didi. Confira os eventos programados para
o Espaço Lindenbergue
Cardoso, que fica na Reitoria.
Cortejos do Dragão, veja o roteiro
aqui
Programação
SBPC Cultural:
Folder
com a
programação de eventos.
O Cinema
Paradiso na SBPC
O
Projeto Cinema Paradiso visitará a SBPC mostrando ao grande
publico as últimas produções em cinema e video
na Bahia.
Clique no projetor
para saber mais
Fotos!
A
entrevista do
Grupo Cultural Bagunçaço ganhou fotos. Confira!
Índios
na
visão dos Índios:
Confira
fotos tiradas do livro.
Conexões:
Confira
o Catálogo dos livros editados pela EDUFBA
Uma
mostra do arquivo
fotográfico da Escola de Teatro da UFBA
Memória
Cultural
Foto do
Grupo de
Compositores da Bahia
|
|
Cartaz de
Rogério Duarte para
Deus e o Diabo
na Terra do Sol,
de Glauber Rocha
|
Postais:
Quem
Somos?
Quem somos:
ficha técnica com a equipe
responsável pelo SBPC Cultural.
Sobre
as entrevistas*:
A
programação cultural da SBPC
vai envolver uma ampla discussão - cujo foco é identidade cultural,
respondendo, de formas diversas, à pergunta "Bahia, bahia, que lugar
é este?" e suas conexões com o tema "Nação e Diversidade" - e uma
programação artística gerada por esse processo.
Neste
sítio virtual, você pode acompanhar essas duas vertentes da SBPC
Cultural.
|
|
Semana
do Evento - Último dia - 18 de Julho:
veja o tour
fotográfico de ontem a noite |
Graduados
também
marcam presença na SBPC
confira
a entrevista com a veterinária Fernanda Breta.
ler
|
Circo
anuncia fim de festa
Foi
muito bom enquanto durou. Difícil encontrar alguém
que goste de despedidas, por isso o clima de alegria
se misturou ao de nostalgia hoje (18/07), no último
dia de programações do SBPC Cultural.
Agora, é desarmar a lona, arrumar as tralhas,
desafogar o tráfego. O Circo Araçá
Azul vai morar, por fim, nas lembranças de cada
um. O picadeiro abrigou um pouco da cultura baiana,
se fez cenário de paixões geograficamente
imperfeitas, e terminou ao som do Olodum.
íntegra
|
Corais
foram a última atração matinal
do Palco Maracangalha
Os
corais deram o tom do Palco Maracangalha, na última
manhã da reunião da SBPC. Apresentaram-se
o Octeto Vocal Sai do Canto e o Coral Performático
Pracatum, ambos sob a direção do maestro
Sérgio Souto, ganhador de quatro troféus
Caymmi como compositor e arranjador. Ao todo foram oito
músicas, entre elas Rainha Encantada
(folclore pernambucano), À primeira vista
(Chico César) , Samba de minha terra
(Dorival Caymmi) e Brasil (Cazuza), esta
última cantada em conjunto.
íntegra
|
Palco
Maracangalha
Se
apresentou hoje no Palco Maracangalha a banda Erê
Jitolú, formada por jovens do Movimento Hip-Hop
de Salvador. A banda, cujo nome quer dizer "meninos
do povo de barro" em Iorubá, cantou músicas
que tratam da realidade de Salvador e temas relacionados
à situação dos negros da cidade.
Enquanto o grupo se apresentava, um grafiteiro utilizava
latas de tinta spray para fazer uma faixa como nome
da SBPC.
íntegra
|
Educação
e cidadania através da arte de fazer brinquedos
O
resultado do trabalho desenvolvido nas "Atividades
Educativas para Crianças e Jovens do Meio Urbano"
está exposto ao público hoje à
tarde (18/07), na frente da Biblioteca Central. A exposição
traz os brinquedos feitos por jovens e crianças
da comunidade do Calabar, que fazem parte de uma das
"Atividades Curriculares em Comunidade" (ACC)da
UFBA.
íntegra
|
Lilith
abre o última tarde do Maracangalha
A
Banda Lilith trouxe o som pesado e lotou o espaço
do Palco Maracangalha, na última tarde da SBPC
em Salvador. A banda é formada por cinco jovens,
em que quatro são mulheres bem resolvidas com
o talento à flor da pele, o único homem
é o baterista. Segundo a teologia hebraica, Lilith
foi a primeira mulher de Adão. Expulsa da narrativa
das Escrituras Sagradas por não querer se submeter
a homem nenhum, seu destino foi se entregar ao demônio
e comer suas crias. Dá pra notar já pelo
nome que a banda não tá para brincadeira.
O público se esbaldou e conseguiu da produção
do palco uma esticadinha no tempo de apresentação
da Lilith.
íntegra
|
Araçá
Azul mostra o que a Bahia tem
O
que é que a Bahia tem? A Bahia tem rock, tem
pop, tem street dance, tem dança do ventre, tem
música clássica instrumental, tem o riso,
a fé do sagrado, cânticos e corais, versos,
rimas, abraços. A Bahia não tem apenas
o Carnaval, o axé ou o acarajé, a Bahia
é muito mais. Uma parte desse estado que poucos
conhecem, da sua rica cultura diversificada, dos seus
valores poéticos vivos e contemporâneos
podem ser vistos, ouvidos e tocados no Circo Araçá
Azul, invenção baiana, que nesta quarta-feira
(18/07) se despede, numa viagem rumo às profundezas
do nosso inconsciente. O circo já imortalizado
pelas memórias da infância.
íntegra
|
"Conselho,
protesto ou poesia?", Performance no espaço
Mestre Didi, Projeto
Papacit, Música Popular, livro
"Pensamentos de Criança", Canto
do Conto e mais
leia
em
notas
|
Virado no Mói
de Coentro"
Surgido em meados de 2000 o grupo "Virado no mói
de Coentro" nasceu com a
proposta de resgatar a cultura musical do nordeste.
intégra
|
Quinto
dia - 17 de Julho: |
Rebeca
Matta vai à luta, não ao céu
Tintura
no cabelo, sombras exageradas no rosto, piercing na
altura das sombrancelhas, pentiado estilo rasta. É,
quando menos esperavam, a menina boazinha virou dona
do próprio destino, foi à luta, e já
tem dois discos no mercado: duas mil cópias do
independente Tantas caras e o mais recente,
Garotas boas vão para o céu, garotas
más vão para qualquer lugar , gravado
pela Lua Discos. Com o som mais pesado do segundo CD,
ela foi a atração principal desta terça-feira
da Noite do Movimento, do Circo Araçá
Azul.
confira
|
Muito
movimento no Circo
A
chuva atrapalhou, mas não foi suficiente para
conter os ânimos do público presente, hoje
(17/07), na melhor noite do Circo Araçá
Azul até agora. Na Noite do Movimento,
ninguém ficou parado, e a platéia assistiu
de pé as apresentações, que variaram
do rock ao erudito, do street dance à dança
do ventre. Quando Rebeca Mata subiu ao picadeiro para
fechar com chave de ouro a folia, encontrou uma platéia
pronta para o êxtase total.
íntegra
|
A
permanência na cultura baiana
O
que é a tradição senão a
permanência de conhecimento, valores e cultura,
passados de geração em geração?
Com esse mote, foi realizado ontem à noite, na
Reitoria da Ufba, dentro das Noites Culturais do SBPC
Cultural, o espetáculo Permanência - Eu
Nasci Assim.... A terceira parte do painel, que
já havia apresentado a Ruptura e a Releitura
como forças dentro da cultura baiana, colocou
lado a lado o erudito e o popular, o regional e o universal,
focando a cultura baiana que não se esmorece
com o passar do tempo. Permanece rica e diversa.
íntegra
|
Projeto
Lixofonia
O
Lixofonia apresentou-se também no Palco Maracangalha,
hoje (17/07) pela manhã. O grupo faz uma performance
plástico musical com som instrumental, utilizando
sucata, percussão, sopro, guitarra e música
eletrônica.
íntegra
|
Palco
Maracangalha
Música
lenta e teatro engajado fizeram o Palco Maracangalha
de hoje. As atrações da tarde deram um
novo perfil ao espaço cultural que nos dias anteriores
foi essencialmente de batuques e balancês. O grupo
de teatro Companhia das Águas, e os musicais
Grupo Romançal e Letícia Gabian garantiram
a permanência do bom nível das apresentações,
no penúltimo dia da SBPC em Salvador.
íntegra
|
Hoje,
o Dragão é sertanejo
Com
o estouro dos fogos de artifício, o Dragão
saiu da toca para abrir a festa sertaneja no cortejo
da SBPC. Atrás da fera, o grupo folclórico
Zambiapunga e a quadrilha Forró Sanfonado ditavam
o ritmo e os paços da multidão. O idealizador
deu nota dez. "Hoje conseguimos a maior coerência
musical, rítmica e visual" avaliou contente
Luiz Marfuz. Quem estava dentro, se sacudiu, e os de
fora correram pra reviver o clima de São João.
íntegra
|
Trançado
do Porto do Sauípe, A figura
, Grupo Guerreiro de São
Jorge, Dança, Literatura
Popular,
Música Alegre e mais !
leia
em notas
|
Quarto
dia - 16 de Julho:
veja
o Tour Fotográfico de ontem
veja
as fotos tiradas no Circo
Araçá Azul |
A
força criativa das releituras
Reescritura,
revisão, releitura. Estes foram os temas e tons
da segunda edição das Noites Culturais,
que levou para o salão nobre da Reitoria da UFBA,
ontem à noite, manifestações artísticas
tão díspares quanto as meninas da Didá
Escola de Música e um concerto de clarineta e
piano. Fazendo um contraponto com a ruptura da noite
de abertura e com a permanência, que será
apresentado amanhã, era a noite de apresentar
a releitura como força de criação
artística. Mais uma parte do painel da cultura
baiana apresentado nas Noites Culturais do SBPC.
íntegra
|
PETs
Fazem passeata contra extinção
No
final da tarde de Segunda-feira, estudantes dos Programas
Especiais de Treinamento (PET) de várias universidades
do país fizeram uma passeata contra sua extinção.
íntegra
|
Cabeças
do Dragão
Apesar de parecer que só tem uma, na verdade
o Dragão tem duas cabeças: a que todos
vêem durante os cortejos e a invisível,
que coordena os passos da fera.
íntegra
|
Algazarra
de Opiniões
O
presidente do Olodum, João Jorge, o diretor do
Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO) da UFBA, Ubiratan
Castro, a diretora e autora teatral Ana Franco e a representante
da tribo indígena Kiriri, Iracema Iamaiara, discutiram
baianidade no Algazarra de Opiniões, promovido
pela SBPC hoje (15/7) à tarde.
-
leia íntegra da matéria
- ouça
trechos das
falas de Zulu e Ubiratan
Castro
|
A
poética da cultura baiana
A
terceira noite do SBPC Cultural foi encerrada com versos.
O Circo Araçá Azul abriu a lona para os
poetas e românticos na Noite da Poesia.
Sorte dos enamorados, que já são muitos
distribuídos pelas arquibancadas, com os corações
apertados à medida que os dias passam. Mas a
alegria toma conta dentro e fora do picadeiro, e a noite
circense começou com uma saudação
às caravanas vindas de todos os cantos do país.
íntegra
|
Grupo
de Improvisação da Escola de Dança
da UFBA, Ilustres na arquibancada, Palco Maracangalha,
Movimento artístico jovem, Grupo Ación
de Gaitas Los Celtas (música), Iabás e
Bangulê, Grupo Barravento, ACC chamando atenção,
Vivendo eu Conto, Ataques Poéticos e mais...
leia
em notas
|
Terceiro
dia - 15 de Julho: |
Ecos
dos Candomblés
A
cultura negra esteve presente em alto nível na
noite deste domingo (15/07), na Reitoria da Universidade
Federal da Bahia, dando seguimento às Noites
Culturais do SBPC Cultural. O 1º Concerto de Música
Sacra Negra da UFBA trazia para o local a música
religiosa negra, entoada pelos integrantes da Orquestra
do Ilê Axé Iyá Nassô Oká
e do grupo Oba Dudu. Não é sempre que
a música negra é recebida com a importância
devida.
|
Capoeira
de Angola
Por
volta das nove e meia da manhã, apresentou-se
no Palco Maracangalha (Pavilhão de Aulas - Ondina)
uma roda de Capoeira de Angola, com o mestre Valmir
Damasceno, representante da FICA (Fundação
Internacional de Capoeira de Angola) na Bahia. A FICA
surgiu em 1994, nos Estados Unidos, por iniciativa do
mestre Cobra Mansa, o Cobrinha. Na década de
80, Cobrinha, que é carioca, veio para a Bahia
junto com o mestre Moraes, com o qual fundou o Grupo
de Capoeira Angola Pelourinho. Depois de 15 anos, Valmir
e Cobrinha deixaram o grupo e surgiu a FICA.
íntegra
|
Palco Maracangalha
A
tarde de hoje foi da dança contemporânea,
dança-teatro e do violão erudito no Palco
Maracangalha da SBPC. As atrações conseguiram
mobilizar o público que transitava pelo local
e consagrou o Palco como passagem obrigatória
para os participantes da Reunião.
íntegra
|
Ritmos
Afro e Samba-de-Roda
abrem a tarde
No
início desta tarde, os participantes da SBPC
(baianos ou não) dançaram ao som dos ritmos
africanos. A Companhia de Dança Afro Alto do
Iguape, do município de Cachoeira, com a percussão
forte e coreografias relacionadas às marisqueiras,
chamou atenção das pessoas que se aglomeraram
no pátio da Biblioteca Central e na frente do
Instituto de Biologia.
íntegra
|
Cultura
Indígena é aplaudida
O
Grupo 4 Elementos trouxe um tom questionador à
Noite do Folclore. A performance Coração
de Jenipapo por favor é um resgate da porção
indígena da cultura brasileira e, ao mesmo tempo,
um instrumento de denúncia da atual situação
sócio-econômica dos índios, especialmente
na Bahia.
leia
|
Apresentações
no Circo Araçá Azul, ontem a noite
Grupo
His, Côrte de Oxalá, As Urbanas, Sucata
Mania
veja
fotos
|
Grupo
Regional Tempo, Projeto Gutemberg, Projeto paraguaçu
- exposição e performance
confira
em notas
|
Segundo
dia - 14 de Julho:
|
Trabalho
em Comunidade leva painéis
e performances à SBPC
Apesar
do clima de arrumação que
ainda é predominante neste primeiro dia de atividades
da SBPC, os grupos das ACCs (Atividades Curriculares
em Comunidade) chamam a atenção de professores
e estudantes. Localizados no espaço Mestre
Didi, pátio da Biblioteca Central, eles
expõem os painéis com resultados obtidos
até o momento nas atividades e interagem com
o público para divulgar seus trabalhos.
íntegra
|
Liqüidificador
multimídia bate a Bahia
Smetak,
Caetano Veloso, Pero Vaz de Caminha, As Meninas, irreverência,
iconoclastia e uma pitada indigesta de escatologia.
Esta forma aplicada sobre os suportes do vídeo,
música, teatro e dança deu a tônica
de É Proibido Proibir (ruptura),
apresentada ontem (Sábado, 14/07), no Espaço
Lindembergue Cardoso, no Salão Nobre da Reitoria
da UFBA. Num mesmo evento (peça?) estavam reunidos,
entre outros, a Cia. de Teatro Os Bobos da Corte, o
Grupo Tran-Chan de dança, o cineasta Edgard Navarro,
a atriz Iami Rebouças e os músicos Pedro
Robatto e Heinz Schwebel.
íntegra
|
A
festa do picadeiro (e que festa!)
O
circo vai pegar fogo. O aviso foi dado ainda do lado
de fora do Circo Araçá Azul, pelos atores
da Oficina Literária da Escola de Letras da Ufba.
O Dragão acabara de chegar com seu cortejo, acompanhado
de perto pelo Microtrio, e a multidão que o seguia
se juntou às pessoas que já aguardavam
curiosas o que se escondia por debaixo daquela lona
azul erguida ao lado do Banco do Brasil, no Campus de
Ondina.
íntegra
|
MST
no Campus
O
MST também marcou presença na SBPC, ao
se apresentar com o grupo que realiza a Ação
Interdisciplinar em áreas de Reforma Agrária.
Por volta de uma e meia da tarde, integrantes do Movimento,
juntamente com os alunos da atividade, percorreram o
PAF e depois se reuniram diante da Biblioteca Central,
onde fizeram uma performance.
íntegra
|
Segundo
Dia
A
segunda intervenção da arte no segundo
dia de SBPC trouxe duas diferentes manifestações
culturais baianas para reforçar o almoço:
as cantigas de roda do Trans e o Arraiá do Bicho
Boi. Ambas as apresentações aconteceram
no Palco Maracangalha, localizado no PAF II, no Campus
de Ondina.
íntegra
|
Filarmônica
UFBERÊ
Apesar
da chuva fina que insistia em cair, a apresentação
da Filarmônica UFBERÊ, sob a regência
do Prof. José Alípio Martins, conseguiu
atrair a atenção de quem estava nas proximidades
do Palco Maracangalha, no Pavilhão de Aulas da
Federação, por volta das 10h da manhã
deste sábado. A Filarmônica existe há
3 anos e é fruto da reunião da Escola
de Música da UFBA com a Sociedade Primeiro de
Maio, de Novos Alagados, subúrbio de Salvador.
confira
|
Performance
Grupo de Improvisação da Escola de Dança
"o
projeto faz parte do programa "UFBA em Campo",
que tem como objetivo relacionar os conhecimentos adquiridos
pelos graduandos com as atividades desenvolvidas em
comunidade" Fafá Dalto.
veja
fotos
|
Exposição
das tribos Kiriri e Tumbalá
No
piso 01 da Biblioteca Central da UFBA acontece, diariamente,
durante toda a SBPC, a exposição de peças
do artesanato indígena da tribo Kiriri e Tumbalá.
íntegra
|
Grupo
Promenade - música/sopro
No
mesmo local, simultaneamente à performance do
Grupo de Improvisação, aconteceu a apresentação
do Grupo Promenade, um conjunto musical que tem seu
nome inspirado numa música de Moscovisky e no
significado da palavra "promenade" em francês,
que designa passe. íntegra
|
Folia
da Fera
O
primeiro cortejo do Dragão da SBPC, transformou
em foliões os participantes, artistas e organizadores
do evento. Da saída do Palco de Maracangalha,
no PAF I, rumo ao Circo Araça Azul, uma multidão
de alegria e animação seguiu o personagem-símbolo.
íntegra
|
Bonecos
de papel, Caravana de Recife Participa da SBPC, Grupo
OFA, Movimento Sem Terra, Hora do Chá
veja
em notas
|
Primeiro
dia - 13 de Julho:
|
Abertura
do evento
Salvador
deu, na noite de abertura da SBPC, sua versão
do tema da 53a. Reunião da entidade. A capital
baiana traduziu nação e diversidade
no Teatro Yemanjá (Centro de Convenções)
totalmente tomado, com variadas expressões da
cultura baiana e até mesmo protestos políticos.
íntegra
|
Depois
de meses de preparação e ensaios, o Dragão
finalmente saiu do ovo. O nascimento aconteceu na noite
de Sexta, dia 13, marcando o início da SBPC Cultural.
O público assistiu - e participou - com empolgação
o ato cênico dirigido pelo idealizador da fera,
Luiz Marfuz. Nada mais apropriado para abrir a noite
- que também contou com a presença do
Afoxé Filhos de Gandhi - que a revelação
do símbolo da Arte num evento que celebra a diversidade
cultural.
íntegra
|
Tradição,
cultura e ciência ao som de atabaques:
Já na abertura das atividades do SBPC Cultural,
ontem à noite, no Centro de Convenções,
o toque dos atabaques pontou o início da sessão.
Quatro integrantes da Casa Branca/ Ilê Funfun
realizaram uma saudação aos Orixás,
apresentando, através de instrumentos de percussão,
as músicas que ecoam nos terreiros de candomblé.
Foi um cartão de visita, mostrando um pouco o
que vai ser o SBPC Cultural na Bahia, uma união
de tradição, ciência, cultural e
progresso.
íntegra
|
Filhos
de Gandhi quebram a monotonia
Após
quase duas horas de discursos, falatórios, homenagens,
agradecimentos e protestos, nada melhor que um pouco
de música para quebrar a monotonia. Foi o que
fez o Afoxé Filhos de Gandhi, hoje, durante a
abertura da 53º reunião anual da SBPC. O
público, já sonolento, recebeu de pé
e na palma das mãos os cerca de 30 integrantes
do grupo (apenas uma pequena parte dos três mil
associados que desfilam anualmente no Carnaval de Salvador)
presentes no Centro de Convenções da Bahia.
íntegra
|
Políticos
marcam presença:
Confira
entrevista com prefeito de Recife (PE), João
Paulo Lima e Silva (PT), e os veradores soteropolitanos
Emiliano José (PT) e Javier Alfaya (PC do B).
|
Arquivo
do material produzido nas
semanas anteriores ao Evento:
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Um
Dragão na SBPC
Um
dragão invadirá a "cidadela da ciência".
Sua carranca afugentará os maus espíritos.
O silêncio será ferido por suas múltiplas
vozes.
|
Grupo
Paraoano, trinta e oito carnavais
Terça-feira
de Carnaval, meia-noite. Um grupo, formado na sua
maioria por senhores, saí pelas ruas do Pelourinho.
Pintados como palhaços, eles vão cantando
e tocando as músicas que fizeram sucesso nos
carnavais de outrora. Mesmo satisfeitos com a festa
e o resultado do seus trabalho, há quase quarenta
anos eles promete, desde o nome, que Paraoano Sai
Milhó.
confira
|
Venha
ver como é que faz pra desobedecer
Janis
Joplin, John Lennon e Jimmy Hendrix. "Eu tinha,
claro, ouvido muito Woodstock desde os 5 anos de idade,
mas eu cantava, em casa, mais jazz, bossa nova... Não
tinha muito aquela coisa de cantar Janis Joplin, aquela
coisa rasgada. Era muito difícil para mim. Sempre
ouvia muito Sarah Voughan, Ella Fitzgerald, coisas assim,
íntegra
|
Lampirônicos:
"A Bahia é um pouco dissociada do Nordeste,
como se houvesse um Nordeste daqui pra cima e o estado
tivesse uma outra formação musical"
íntegra
|
No
que se refere à cidade de Salvador, assim como
toda outra cidade, ela apresenta um quadro variado de
situações arqueológicas, resultado
das seqüências das ocupações,
que conformam um acúmulo lógico e conseqüente
de "tempos" e "espaços" circunscritos.
Por sua vez, esses tempos e espaços foram e são
vivenciados de forma diferenciada por grupos geracionais
e culturais distintos
Carlos
Etchevarne
Prof.
de Arqueologia do Departamento
de Antropologia FFCH/ UFB
|
Galeria:
Exibição
da fotógrafa Nalva Serpa e mais obras de Chico
Liberato e Michael Eric Walker. Confira.
|
Fotos:
Confira
as fotos do grupo Nova
Tradição
|
|
"Em
breve na Lua". Em 1996, o então estudante
de publicidade nortcele - sempre em minúsculas
- viu a frase pichada no muro do terceiro andar de uma
casa em Pituaçu, a caminho da aula. Brincando
com a idéia na cabeça, a traduziu para
o inglês "Soon on Moon" e ficou fascinado
com o som e a simetria das palavras. Decidiu ali que,
quando fizesse alguma coisa de música eletrônica,
usaria o nome.
continuar
|
Nova
Tradição
Engana-se
quem pensa que o carnaval de Salvador é somente
abadá e trio elétrico. Ainda que esse
seja o lado mais conhecido da festa, sobra espaço
para quem prefere relembrar os tempos das marchinhas
e do confete que faziam a alegria do folião há
décadas atrás. O bloco de travestidos
Pierrot Tradição é um dos que ainda
apostam nessa nostalgia. Mantendo a tradição
da fantasia e da máscara, elementos típicos
da festa de antigamente, seus integrantes desfilam todos
os anos levando cor e alegria para a avenida.
continuar
|
Prévia
da Programação:
Continuação
da Auto-Entrevista (agora em prosa)
Creio
que foi Poincaré quem comentou a impressionante
característica desse universo que vivemos, onde
por mais que nos desloquemos sempre estaremos no centro.
Estamos kantianamente condenados a encontrar os objetos
em nossa experiência a partir de nossas próprias
coordenadas. Não assusta, portanto, ouvir em
Bach o espírito germânico, seja na Chaconne
para violino solo (que algumas vezes aparece no mundo
virtual do cinema como apetrecho de Sherlock Holmes
ou de Einstein, que de fato a tocava), seja nas Suítes
para violoncelo solo (executadas instigantemente por
Rostropovitch, e amadas, especialmente a n.5, por Ingmar
Bergman em Gritos e Sussurros e por Walter Smetak).
Texto
do Prof. Paulo Costa Lima
|
|
Matéria
O
dicionário prevê uma conotação
pejorativa para a palavra "suburbano": aquele
que tem ou revela mau gosto. Na contramão do
estereótipo, no entanto, associações
comunitárias e grupos formados principalmente
por jovens de baixa renda combatem o preconceito produzindo
arte. É este o caso da AMPLA (Associação
de Moradores de Plataforma), que busca valorizar a parte
menos privilegiada da cidade promovendo atividades culturais
junto a comunidades do subúrbio ferroviário
de Salvador.
Confira
na integra a materia realizada com o grupo e uma das
diretoras da associção AMPLA.
|
Conexões
Novas
adições. Uma lista de páginas na
Internet que discutem o tema da identidade cultural
e mais artigos.
Galeria:
Mais
dois artistas: a escultora e artista plástica,
Nanci Novais, e o pintor Fernando Freitas Pinto.
|
|
"Eu
não acredito em identidade cultural, acho que é uma
grande farsa criada pelos acadêmicos pra terem poder.
A gente tem que ter cuidado, não incorrer no erro de
querer explicar tudo, isso é ridículo.(...) Pra mim
intelectual é Carmem Miranda e Dorival Caymmi que capturam
a fantasia, a imaginação e dão forma a elas."
Paulo
Dourado
Professor da Escola de Teatro da UFBA
Diretor teatral
|
"A
Academia pode dar uma contribuição tentando argumentar
que não estamos perante algo que seja "o real" ou "o
mais objetivo possível"; ou seja, caindo no discurso,
que é o discurso fácil, do reforço da tradição, do reforço
de que há uma identidade baiana. Mas que identidade
baiana?
Jocélio
Teles
Professor de Antro-
pologia da UFBA
Coordenador do Pro-
grama A Cor da Bahia
|
"A
diversidade cultural está visível em nossa língua: em
seus ritmos, estruturas sintáticas, vocabulário etc.
Na Bahia, especificamente, a língua aparece mesclada
com o léxico africano, principalmente o iorubá, que
não se estendeu ao resto do Brasil, de um modo geral."
Evelina
Hoisel
Diretora do Instituto de Letras da UFBA
|
Semana
07
|
"Embora
tendo sempre convivido com a diversidade, no Brasil
se insistiu sempre apenas na unidade da cultura brasileira.
O ideário do projeto nacional tendeu sempre a
sonegar as contradições, os contrastes,
o diverso. A ênfase no humanismo brasileiro, tão
questionável hoje, seu bom-mocismo, que se associa
à unidade real da língua e à presença
generalizada do Catolicismo dá apoio ao propósito
de afirmar uma identidade cultural nacional unitária."
Prof.
Maria Brandão
Socióloga
Professora da UFBA
|
Pequeno
inventário das manifestações artísticas das comunidades
de Salvador - Subúrbio
Ferroviário
A
Bahia que gerou o Cineasta Glauber Rocha, tese de dutorado
de Lindinalva Rubim.
|
Exposições
de Marcia Magno, Juarez Paraíso e poema de Capinam.
|
|
Semana
6
|
"Nos
jornais só se fala do lado negativo, não
se fala dos grupos que se organizam para lutar, das
cooperativas, uma série de iniciativas. Não
tem espaço na mídia para mostrar que o
subúrbio tem coisas boas. "
Sílvio
Ribeiro
Associação dos Amigos
do Parque São Bartolomeu
|
"A
questão é como analisar essa produção
cultural, em que medida ela está possibilitando
novas formas de pensar, novas formas de fazer, está
possibilitando a recuperação de coisas
íntimas da vida de uma população
e potencializando essa vida. Fazer com que sejamos contemporâneos
do nosso próprio tempo - isso é um dado
fundamental da produção cultural."
Prof.
Ana Fernandes
Diretora da Faculdade de
Arquitetura da UFBA
|
|
"...
o corpo é expressão de todo esse ambiente complexo que
é nosso organismo mamífero e pensante, numa relação constante
com o tecido cultural, que na Bahia tem uma riqueza e
uma complexidade enorme, pois é antes de tudo, plural...
O que acontece com idéias novas quando encontram esse
ambiente onde o movimento - dos rituais, das danças etc.
- é um dos códigos fundamentais?... As contradições desse
tecido em que a gente vive é que mostram a capacidade
histórica da Bahia de estar aberta ao novo. Foi assim
com o curso de dança da UFBA em 1956, numa época em que
no Sul, dança era apenas Balé... Como algo tão novo poderia
conviver com esse tradicional tão forte? ...É a lição
do capoeirista, que está sempre com o pé atrás. O equilíbrio...,
o corpo flexível do baiano mostra também uma forma de
pensar flexível, por isso se apropria muito de novas idéias
que resultam em novos conteúdos sem perder o pé atrás,
sem baixar a guarda, sem cair. E se cair cai bem... "
Dulce
Aquino
Professora
Doutora da Escola de Dança da UFBA
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O
fotógrafo Manu Dias ressignificou a nossa pergunta,
e a imagem viajou o mundo. Agora retorna a sua origem,
e exprime a nossa crença no princípio da liberdade de
idéias e ideais, além do orgulho de pertencer a uma
comunidade que sabe valorizá-lo.
(clique
na imagem para ampliá-la)
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Um
dos outdoors de divulgação da SBPC CUltural
em segundo plano.
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Fotopublicada
pelo jornal
A Tarde, 17 de maio de 2001,
pág 07 (Local)
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Semana
4
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"...durante
muitos anos, falou-se em uma democracia racial e uma
aparente falta de preconceito, como se a convivência
entre as raças fosse muito pacífica, e
sabemos que isso é um conceito bastante hipócrita."
Myriam
Fraga
Poeta, escritora e diretora da
Fundação Casa de Jorge Amado
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"Quando
a gente fala 'que Bahia é essa?', a riqueza está
na mistura: não é só ser preto,
ser branco, rico ou pobre. A mistura é que é
a solução."
Lia
Robatto
Coreógrafa e Coordenadora Pedagógica
da Usina de Dança do Projeto Axé
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"identidade
é o seu movimento individual, particular (...)Cada
pessoa, por si, tem um assunto particular com o mundo
e consigo (...) A Bahia é um paraíso infantil
(...)tem um otimismo imediatista"
Fafá
Daltro e David Iannitelli
Professores da Escola de Dança
da UFBA
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"A
situação da cultura popular é muito
parecida com a da mata atlântica: ambas estão
sendo devastadas a passos largos."
Fred
Dantas
Maestro
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Semana
3
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"O
Brasil se conhece pouco"
Maria
Prado
Produtora Cultural
|
"para
se tornar universal, você tem que ser, antes de tudo,
regional."
Viga
Gordilho
Artista Plástica
|
"A
identidade nacional é alguma coisa construída e distribuída
no sentido de produzir uma sensação de pertencimento...
Não é que a Bahia esteja fora da nacionalidade. Ela
está no centro da nacionalidade."
Prof.
Dra. Eneida Cunha
Prof. Titular do Instituto de Letras da UFBA
|
"A
Bahia não é só capoeira e dendê. É tecnologia também,
é internet... É como a gente se posiciona diante disso,
tanto do tradicional quanto do contemporâneo, do que
está a vir. Se estamos atentos ao nosso umbigo, estamos
atentos à nossa cultura, inclusive a gente parte para
o mundo, aberto ao mundo... "
Márcio
Meirelles
Diretor do Teatro Vila Velha
|
O
grande problema é passar de ser "movente"
- que era o termo dado aos negros, os escravos - a "gente".
(...) Eu, duro, pobre, negro, sem um centavo, quem vai
me dar credibilidade?
Joselito
Crispim
Fundador do Grupo Cultural Bagunçaço
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|
"A
maneira mais fácil de aniquilar uma cultura é colocá-la
no isolamento. Preservar a cultura é a pior coisa que
existe."
Prof.
Dr Albino Rubim
Prof. Titular da Faculdade
de Comunicação da UFBA
|
"A
Bahia é como se fosse a pele, a pele do Brasil,
a pele do rosto, dos braços, dos peitos, das
pernas, e também dos genitais a pele que
se continua com as mucosas."
Prof.
Dr. Milton Moura
Faculdade de Filosofia
e Ciências Humanas da UFBA
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"A
Bahia foi construida de fora para dentro"
Prof.
Dr. Roberto Albergaria
Departamento
de Antropologia
da FFCH-UFBA
|
"Estou
falando de uma refundação da modernidade..."
Prof.
Dr. Renato da Silveira
Faculdade
de Comunicação da UFBA
|
A
miséria é agravada pela ausência
de uma política cultural realmente séria
Prof.
Dr. Ordep Serra
Chefe
do Departamento de
Antropologia da FFCH
|
"A
diferença é o elemento mais fundamental
do mundo contemporâneo."
Prof.
Dr. Nelson Pretto
Diretor
da Faculdade de
Educação da UFBA
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Cultura
é um conjunto de bens e serviços do interesse
do turismo?
Prof.
Dr. Manuel Veiga
Prof.
Emérito da
Escola de Música da UFBA
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Quem
dá o tom da produção cultural na
Bahia é a lógica de mercado.
Prof.
Mestre Paulo Miguez
Doutorando
na FACOM-UFBA
Prof. da UNIFACS
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O
estético dá a ligação comunitária
Prof.
Dr. Armindo
Bião
Cordenador
do PPGAC-Programa
de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFBA
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Enciclopédia
de Lideranças Culturais
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